sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Distraído

Parei para que todos os EU nos encontrássemos aqui. Nós esperaremos por mim.
Sempre há uns mais rápidos e outros que se encantam com o caminho.
Teremos que nos adiantar e voltar para o mesmo ponto; aqui.
Como, mais ou menos, diria Napoleão: "Estamos nos (re)agrupando. É essa turma que saiu do bosque, com as baterias apontadas contra nós, que atrapalha!"
...

 
Nem sei porque, me lembrei de um professor e chefe que tive faz algum tempo; o Dr. Luiz Carlos U. Junqueira. Causou uma mudança significativa na minha vida. Entre outras coisas, me mostrou que um corte de 4 micra quando visto ao microscópio dava a impressão de ser um corredor de mais de 10 metros, fora de foco. Muita informação para análise precisa.
Reduz-se a espessura do corte.
Foco e campo focal.

Porque de tudo isto?
Um microscópio vé por planos. O campo focal do microscópio é quase nada.
Vemos um plano só. Além ou aquém estará fora da nossa percepção.

(Nós)Somos ensinados a prestar atenção! A reduzir nosso plano focal.

Quantas vezes não veio no meu boletim: "Distraído" Por estar aqui, alí e lá, ao mesmo tempo que me contavam que o Rei Felipe II fechara as fronteiras da Espanha porque, resumidamente, era um banana real. Quase num ruído branco capaz de embalar bovinos.

E, como explicar para meus pais, então?
Nunca tive explicação convincente. Como dá-la se meu corpo estava alí, meus olhos estavam lá, e meu 'cérebro' . . . saiu para um cafezinho?
Enquanto todos éramos/somos/seremos um.

Criar novos significados para informação recente não é aprender?
Poder usar este novo aprendizado não é criar informação nova?
Isso eu conseguia fazer sem esforço.
Eram eles que não prestavam atenção.

Energia é...




terça-feira, 11 de agosto de 2009

Zen

Já tentou ver uma pedra crescer?
Já tentou entender as coisas simples?
Já prestou atenção nas relações que existem entre as coisas simples e sistemas complexos?
Imagine o seguinte:
Numa máquina, tire um dente de uma engrenagem pequena. E espere.
Parece receita de pão: misture a massa, deixe descansar. Não?
...
A massa, por processos químicos, irá crescer.
A máquina, por processos físicos, irá travar ou, no mínimo, esquentar acima do normal.
Dependendo do tipo da máquina o estrago será pior.
Um só dente.
Mas, não se preocupe. É uma máquina imaginária.
Um widget.
Tanto quanto g-a-t-c são dentes em uma engrenagem auto-similar.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tentativa & Erros

Vamos nos permitir.
Engraçado isso funciona muito bem para o Lulú na música, mas cá fora o negócio é bem diferente.



Somos treinados para lutar, vencer, atingir nossos objetivos, exigir sempre mais de nós mesmos.
E a cada objetivo atingido começamos de novo, como castigo de Sísifo.
Esquecemos de nos permitir.

E, ficar mais velhos é, muitas vezes, sinônimo de ficar sem graça ao invés de ficar mais "leves". Toda essa 'experiência' deveria nos elevar, não nos afundar em depressão.
Nos levamos muito a sério... esquecemos de rir, como se o riso fosse demérito.
Nos tornamos tristes.

Errar é sinônimo de incompetência e não de tentativa. (Como?!)
Logo o erro é tão bem vindo quanto uma dor de barriga no elevador. Ou pior.
Contudo, o erro nos leva a trilhar caminhos que, de outra forma, nem pensaríamos. A ver paisagens inesperadas e surpreendentes. Novas perspectivas para velhos temas.
Novas relações e conexões inusitadas. Inovadoras.
Os erros valem menos que a tentativa.

...