quarta-feira, 8 de abril de 2009

Tartaruga

Devo ter comentado antes: estou acabando pós- em Gestão do Conhecimento. Estou acabando é eufemismo, melhor seria: "estou me acabando". A cada dia que passa descubro que menos sei. Os limítes da minha ignorância fogem de mim como a tartaruga de Aquíles, enquanto acenam com a mediocridade.
Como?

Para aqueles de vocês que não estudaram filosofia sob a égide d'um jesuita e nem desfrutaram daquele quebra-cabeças, infanto-juvenil, que foi a "corrida de Aquíles contra uma (qualquer) tartaruga".
Lembraram agora?

Premissas e limítes, esforço e impacto, escopos positivo e negativo, critérios e indicadores, ferramentas todas que nos levam invariávelmente ao mesmo lugar. Ou, deveriam levar.
Mas, parece que eu, tonto, consigo saltar alguns pontos antes do destino.
"Despistao!" diria o s.j., com razão.

Me sinto todo um adolescente; nú em pelo no meio do salão! E, há um vento frio que não alivia em nada a situação.

Para William James é fácil: "Porque o que caracteriza estes atribulados tempos, é uma desaforada manifestação de perspectivas, uma dispersão de sentido generalizada e incontenível", quando descreve o pragmatismo do século xx.
Mas, também não entendí...

Como cheguei até aqui, até agora, para mim é surpresa.
Milagre.
O que deveria me fazer ser agradecido, certo?
...
Errado.
Ainda há muito a recorrer e eu divagando aqui, vendo o quelônio se afastar a toda.
Nefelibatas do mundo uní-vos!



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